Bruno "Pidá" tem pendente mais um processo

O segurança Bruno "Pidá", que hoje continuou a ser julgado no Porto por alegado co-envolvimento no homicídio de Aurélio Palha e que já foi condenado pela morte de Ilídio Correia, tem pendente novo processo, este por segurança ilegal.
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Fontes ligadas ao processo explicaram à agência Lusa que a acusação por alegado exercício de segurança ilegal foi desanexada de um outra que corria nas Varas Criminais do Porto e enviada aos Juízos Criminais para julgamento autónomo.

Fonte deste tribunal disse, contudo, que o processo foi devolvido às Varas, sem adiantar pormenores.

No julgamento dos alegados homicidas de Aurélio Palha, que prosseguiu na manhã de hoje no Palácio da Justiça, apenas prestaram declarações três testemunhas, que pouco ou nada adiantaram.

Um dos depoentes foi Frederico Magalhães, que era sócio de Aurélio Palha em alguns negócios. Disse ser amigo de "Pidá" - o principal acusado pela morte do empresário - e admitiu que chegou a falar com ele sobre o homicídio.

"Falou-se, mas não se entrou em pormenores", assegurou.

Aurélio Palha foi morto com disparos feitos a partir de um automóvel na madrugada de 27 de Agosto de 2007, quando se encontrava à porta da sua discoteca do Porto, a Chic, à conversa com o segurança Alberto Ferreira.

A equipa especial da "Noite Branca", liderada pela procuradora Helena Fazenda, imputou o homicídio consumado do empresário e tentado do segurança a Bruno Pinto ("Pidá") Mauro Santos, Tiago Nogueira («Chibanga») Miguel Silva («Palavrinhas»), Ângelo Ferreira («Tiné») e Augusto Soares.

O julgamento prossegue dia 25.

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